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Teoria dos Elos Perdidos

Elos perdidos existem sempre e sempre existirão, neste ou noutro qualquer contexto. Entre dois pontos diferentes podemos definir um número infinito de pontos intermédios. Ao ser descoberto um fóssil a que chamaremos 1, que evolui para outro também descoberto denominado 2, virão os criacionistas com a teoria do elo perdido, pois não existe um fóssil 1,5. Caso um dia seja descoberto um fóssil denominado 1,5 virão novamente os criacionistas ainda com mais argumentos, pois desta vez conseguem ver 2 elos perdidos, o 1,25 e o 1,75. A situação pode prolongar-se ad nauseam.

Aplicando este raciocínio ao quotidiano de devotos religiosos cristãos poderemos indagar se estes alguma vez poderão sair de casa para ir até uma paróquia, visto que entre o ponto de partida e o de chegada existem infinitos pontos intermédios de passagem.

Podemos também encaixar este raciocínio em qualquer filme, e assim concluir que eles representam nada e coisa nenhuma. Como um filme é apenas uma sequência de imagens, poderemos pegar num segundo de um filme com 27 frames por segundo a título de exemplo, e atribuir-lhe os dotes do inifinto ad nauseam. Se entre o frame 1 e o frame 2 não existe um frame 1,5, então existe um elo perdido no filme. Se aplicarmos a teoria do meio frame a um filme de 90 minutos a 27 frames por segundo extraímos cerca de 145800 elos perdidos.

Elos perdidos ad nauseam não faltam. Tal não acontece com a racionalidade.

http://www.ateismo.net/diario

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4 comentários:

natenine disse...

por outro lado, se apenas observarmos o fossil 1 e o fossil 2 e não encontarmos o fossil 1.5, é plausivel pensar que nunca tenham evoluido.

Dário Cardina Codinha disse...

É claro que vai haver sempre elos perdidos e espécies das quais nunca saberemos da existencia, simplesmente porque não aparecem no registo fossil. Se as pessoas soubessem como é dificil e improvavel a simples existencia de fosseis , a incrivel conjugação de factores necessaria a «fabricação» de um simples fossil não andavam ai de dedo em riste a dizer que sefossil X ou Y não existe a teoria está errada....

natenine disse...

Ambos sabemos que um só argumento não pode arruinar uma teoria a não ser que aniquile a sua base.
Por outro lado o registo fossil é coisa preta no evolucionismo, como sabes não acredito nessa ideologia, mas eu não sou apologista do não, porque não, quem estuda de mente aberta encontra sempre respostas Todavia o ser humano não gosta de adimitir que está errado e é sempre uma situação dificil de encarar. O senão de procurar a verdade.

Dário Cardina Codinha disse...

A melhor maneira é procurar o mais possível tanto num lado como no outro e, se possível, conseguir ter conhecimento na área. Esta, como sabes, não é uma área forte para mim.
Também não gosto do não porque não nem do sim porque sim. Gosto de procurar respostas... e questões. A química e a física têm uma palavra a dizer em relação às datações e como tal é feito. Tal como a descoberta e registo de fósseis.

05/05/2007

Teoria dos Elos Perdidos

Elos perdidos existem sempre e sempre existirão, neste ou noutro qualquer contexto. Entre dois pontos diferentes podemos definir um número infinito de pontos intermédios. Ao ser descoberto um fóssil a que chamaremos 1, que evolui para outro também descoberto denominado 2, virão os criacionistas com a teoria do elo perdido, pois não existe um fóssil 1,5. Caso um dia seja descoberto um fóssil denominado 1,5 virão novamente os criacionistas ainda com mais argumentos, pois desta vez conseguem ver 2 elos perdidos, o 1,25 e o 1,75. A situação pode prolongar-se ad nauseam.

Aplicando este raciocínio ao quotidiano de devotos religiosos cristãos poderemos indagar se estes alguma vez poderão sair de casa para ir até uma paróquia, visto que entre o ponto de partida e o de chegada existem infinitos pontos intermédios de passagem.

Podemos também encaixar este raciocínio em qualquer filme, e assim concluir que eles representam nada e coisa nenhuma. Como um filme é apenas uma sequência de imagens, poderemos pegar num segundo de um filme com 27 frames por segundo a título de exemplo, e atribuir-lhe os dotes do inifinto ad nauseam. Se entre o frame 1 e o frame 2 não existe um frame 1,5, então existe um elo perdido no filme. Se aplicarmos a teoria do meio frame a um filme de 90 minutos a 27 frames por segundo extraímos cerca de 145800 elos perdidos.

Elos perdidos ad nauseam não faltam. Tal não acontece com a racionalidade.

http://www.ateismo.net/diario

4 comentários:

natenine disse...

por outro lado, se apenas observarmos o fossil 1 e o fossil 2 e não encontarmos o fossil 1.5, é plausivel pensar que nunca tenham evoluido.

Dário Cardina Codinha disse...

É claro que vai haver sempre elos perdidos e espécies das quais nunca saberemos da existencia, simplesmente porque não aparecem no registo fossil. Se as pessoas soubessem como é dificil e improvavel a simples existencia de fosseis , a incrivel conjugação de factores necessaria a «fabricação» de um simples fossil não andavam ai de dedo em riste a dizer que sefossil X ou Y não existe a teoria está errada....

natenine disse...

Ambos sabemos que um só argumento não pode arruinar uma teoria a não ser que aniquile a sua base.
Por outro lado o registo fossil é coisa preta no evolucionismo, como sabes não acredito nessa ideologia, mas eu não sou apologista do não, porque não, quem estuda de mente aberta encontra sempre respostas Todavia o ser humano não gosta de adimitir que está errado e é sempre uma situação dificil de encarar. O senão de procurar a verdade.

Dário Cardina Codinha disse...

A melhor maneira é procurar o mais possível tanto num lado como no outro e, se possível, conseguir ter conhecimento na área. Esta, como sabes, não é uma área forte para mim.
Também não gosto do não porque não nem do sim porque sim. Gosto de procurar respostas... e questões. A química e a física têm uma palavra a dizer em relação às datações e como tal é feito. Tal como a descoberta e registo de fósseis.

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