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Faça em 5 Minutos!


Faça você mesmo perto de sua casa e com pouco material. Basta apenas uma boa dose de imaginação e de deixar de parte sentido crítico (para muita gente não é difícil).

Num passeio à zona da Fonte da Tenha, na Caparica deparei-me com uma paisagem bastante agradável. Mas também me deparei com algo insólito.

Em primeiro lugar reparei nuns riscos brancos que cortavam o céu azul, devem ser as chemtraills portuguesesas. Quando tirei a fotografia reparei que o sol parecia estar a apontar.
O sol não está normal, tem uns raios muito fortes e pequenos e outros muito longos e finos. Daqui se pode ter a certeza de que o Governo português está a esconder algo.

Outro facto estranho veio uns dias depois, quando andei a explorar mais profundamente a zona. Reparei nisto:
Estava numa área militar, uma zona escondida. E pude reaparar que estava diante de um “HAARP” português como se pode ver na primeira foto e nesta também, mais próxima:
Ainda reparei que as plantas em redor do local libertavam uma espuma estranha, deviam estar a morrer com as radiações! Vejam
O mar é um dos melhores indicadores de que o governo anda a fazer algo de muito estranho naquela zona. O mar apresentava, também ele, uma espuma branca em forma de círculo:
Por fim, um dia depois, em casa deparei-me com uma estranha configuração no céu.
Não me venham com explicações lógicas sobre tudo isto. Eu acredito na estória que criei porque me faz sentido.
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Afinal os Maias Previram o Quê?


Começo com um pouco de história sobre um povo com capacidades extraordinárias. De entre as civilizações mesoamericanas, a dos maias foi a que se manteve por mais tempo. Ainda existem cerca de 6 milhões de maias no México, Guatemala, Belize e Honduras. A sua época áurea remonta entre 250 a 900. Os maias mapearam passagens de objectos celestes. Os seus almanaques prevêem eclipses e as posições de Vénus e de Marte.

Os calendários Maias:

contagem longa – com anos de 360 dias
cíclico – combinação de outros dois calendários:
tzolkin – 260 dias, religioso
haab – 365 dias, civil


O objectivo do calendário de contagem longa era o de registar factos históricos de forma linear sem a repetição de datas que os calendários de contagem curta obrigam. Neste calendário, de 360 dias, o dia era kim, o mês era uinal e tinha 20 kim. O ano, tuin, tinha 18 uinais para totalizar os 360 kim.

Daqui nada ressalta que em 2012 haverá algum evento destruidor.

Em suma, os maias eram obcecados em comparar dados e recolher informação sistemática. É como medir tudo em minha casa e fazer comparações com tudo isso. Muito bem, a TV mede 63cm, a secretária 234, 234/63=3,71 que é a medida da espessura do meu telemóvel. Isto quer dizer alguma coisa, para além de ser uma observação meticulosa? Para os pseudo pode querer dizer que um lápis gigante vais riscar as paredes da minha casa no dia 4 de Abril de 2013? Não me parece. Mas há quem acredite! Há quem encontre mensagens subliminares em qualquer coisa, até em canetas BIC!


Post completo no AstroPT
Fonte:
SCIAM especial “Etnoastronomia”, “Astronomia Maia”, Bruno Maçaes.


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Criação Humana: Carl Sagan na Idade da Pedra


A ciência tem como finalidade desvendar a Natureza à nossa volta. Queremos compreender os processos. Como funciona e porquê. Quando e onde. Para quê e com quanto de energia. Contudo dá jeito a algumas pessoas que seja um ser superior a comandar-nos para nos descartarmos de pensamentos complexos e também de nos descartarmos de algumas culpas. Um deus é o ideal para nos sentirmos felizes com acidentes ou para atribuírmos a solução complexa a um ser poderoso.

Carl Sagan escreveu um texto bastante ilucidativo de como um povo nómada da idade da pedra descobriu um deus, antes de perceber o que era a realidade da Natureza:

“Um dia houve uma tempestade com muitos relâmpagos e trovões (…) o segredo da tempestade está escondido. (…) Talvez seja alguém muito poderoso que está zangado. Acho que deve ser alguém do céu.

Depois da trovoada (…). Fomos ver. Era uma coisa brilhante, quente, saltitante. (…) Chamamos-lhe «chama». (…) Come plantas (e) árvores. (…) É forte mas não é muito inteligente. (…) É incapaz de percorrer o espaço entre duas árvores se não tiver alimentos (…). Não consegue andar sem comer.

(…) Se corrermos muito com uma chama pequena ela morre(…). A chama é uma dádiva de seres poderosos. Serão os mesmos que se zangam e fazem a tempestade?

(…) O céu cobre-nos. (…) Costumávamos sentar-nos em roda, a inventar histórias sobre os desenhos do céu: leões, cães, ursos, caçadores. (…) Seriam as figuras dos poderosos seres do céu, daqueles que fazem a tempestade quando estão zangados?

(…) As nuvens passam entre nós e as estrelas: (…) devem estar para lá das nuvens (…). A Lua não come as estrelas. As estrelas devem estar para lá da Lua.

(…) As estrelas são chamas, pensei (…) são fogueiras que outras tribos de caçadores acendem à noite (…). Perguntam-me, «como é que pode haver fogueiras no céu? Porque (…) não caem a nossos pés? Porque não caem do céu tribos estranhas?»

Um de nós (…) pensa que a noite é uma grande pele de animal (…). A pele tem buracos. Através do buracos (…) vemos fogo.

(…) Talvez haja no céu duas espécies de seres poderosos. Os maus, que desejam que o fogo nos devore. E os bons que põe a pele para afastar o fogo. Temos de arranjar maneira de agradecer aos bons”


“Cosmos”, Carl Sagan, 5ª Edição, 1997

Parece-me que basta não perceber de física para dar a uma maçã poderes divinos na Lua.
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O Terramoto já Mostra Frutos


Os conspiracionistas começam a sua saga da forma mais perceptível e também com mais criatividade.
Num site destes lê-se este comentário:

“Orvalho, Patrícia e amigos, já repararam como estes “dominadores alienígenas” adoram o número ONZE? Trade Center, o fajuto atentado do 11 de setembro, o tal 911, lembram?”

Um blogger colocou um post sobre milhares de relâmpagos a atingir Hong Kong em 1h. Ainda notei um outro post do blogger no facebook sobre relâmpagos msiteriosos (sem mistério nenhum) no vulcão no Japão. Obvio que reparei que a notícia do vulcão era do início de Fevereiro deste ano e o dos 13 mil relâmpagos era de Setembro do ano passado! Esta gente saca às cegas notícias e junta tudo como se fosse uma mega catástrofe e estivesse tudo ligado por forma a poder teorizar uma conspiração. Pois, dá jeito! Quem não tem pensamento crítico acredita.

O melhor exêmplo foi o vídeo que o blogger colocou no facebook. O blogger acredita só porque lhe dá jeito.  imaginem… o vídeo data de 23/07/2008!!


Poderão ler o post completo aqui

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Grandes Explosões I – Erupções de Raios Gama


23 Janeiro 1999, na constelação de Coroa Boreal. A explosão mais brilhante registada pela humanidade, a 9 mil milhões de anos-luz. Foi uma erupção de raios-gama (GRB). Em média ocorrem 3 por dia no Universo observável.

GRB são divididas em dois grupos: curtas, menos de dois segundos, e longas. As curtas têm mais raios gama altamente energéticos.

O satélite de raios-X BeppoSAX descobriu que estas explosões apresentam “brilhos secundários” de raios X. Este brilho surge quando o sinal de raios gama desaparece e persiste por um período de dias ou meses. Passam de raios X para radiações menos energéticas (luz visível e ondas rádio).

O satélite identificou que essas erupções eram originárias de galáxias a milhares de milhões de anos-luz, o que sugere que esse evento é bastante poderoso.

Uma das primeiras GRB localizadas foi a GRB970508. O seu brilho variou de forma irregular nas três primeiras semanas, estabilizou e começou a diminuir. O plasma interestelar provoca variações nas ondas de rádio. Uma forma de perceber se é, de facto, uma GRB é a seguinte: Os planetas não piscam, estão próximos e parecem-se com discos. A GRB piscou nos comprimentos de onda do rádio e parou. A fonte deve ter aumentado de um pequeno ponto para disco com um diâmetro de semanas-luz.

Com esta e outras observações, o conceito de libertação súbita de energia e o termo “brilho secundário” foram postos de parte pois a energia nas duas fases é comparável.

A GRB990123 teve uma luminosidade de 1045 W, quase o mesmo que é libertado por uma supernova mas a maioria sob a forma de neutrinos e o restante, gradualmente, numa GRB. Dois dias depois da GRB de janeiro de 1999 observou-se uma diminuição drástica da luz, o que ocorreria caso essa radiação viesse de um jacto estreito. “Devido a um efeito da Relatividade o observador vê cada vez uma parte maior do jacto conforme a sua velocidade diminui” Como o ângulo de abertura do jacto é estreito só o vemos se este estiver direccionada na nossa linha de visão. Este efeito altera a nossa percepção da potencialidade da erupção. Um exemplo, uma abertuda de 10 graus do ângulo do jacto irá cobrir cerca de 1/500 do céu, o que faria a energia medida caír para 1/500 também. Mesmo assim, supostamente com 1/500 da energia e medição foi de 1045 W, bastante potente.

Fonte: Scientific American “As Mais Fantásticas Explosões do Universo
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Porque Falharam os Reactores Nucleares do Japão?


Os reactores nucleares são engenhosos sistemas de produção energética. São, também das obras de engenharia mais sofisticadas do mundo, já que são também dos maiores perigos se algo de errado acontecer.
Para prevenir desastres, estas centrais possuem diversos mecanismos de segurança.


E para quem tem dúvidas, o Brookhaven National Laboratory, contém um reactor nuclear usado na investigação médica. “Daqui saíram tratamentos inovadores para o combate a certos tipos de cancros do cérebro.” (DeRerumNatura). O BNL foi construído há precisamente há… 52 anos (!) e está de parabéns, não só porcausa das descobertas e prémios Nobel que recebeu mas também porque faz anos… hoje.
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A Arte de Não (Querer) Saber


Alguém comentou um post num blog metafísico onde também comentei. Não é da competência da ciência falar de um deus (e ainda bem), assim como não é da competência da religião meter o bedelho em questões científicas (só dá mau resultado como se tem visto). Dei ainda uma breve explicação de mutações, recombinações genéticas e aleatoriedade, em que a informação genética também pode ser aumentada.

ão posso compreender genética molecular sem compreender biologia celular. Como a pessoa em questão não compreende como um ser unicelular evolui para multicelular, então é mentira. E ainda exige que a Natureza e os cientistas demontrem-no num copinho em 10 minutos esse fenómeno a ocorrer. O mais engraçado é que, se tal acontecesse não acreditariam. Enfim…

Estes senhores religiosos com aversão à ciência referem-se a textos já alterados e facciosos de sites da mesma laia que, por sua vez tiraram do contexto algum artigo científico. Em vez de irem ao PubMed ou usar o OneNote e ler artigos recentes, completos e não apenas um!

Uma pessoa que não vê evidências científicas mas vê um deus em nuvens, em estrelas e em torradas é uma pessoa que não quer mesmo saber.

Post completo aqui
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31/03/2011

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29/03/2011

Faça em 5 Minutos!


Faça você mesmo perto de sua casa e com pouco material. Basta apenas uma boa dose de imaginação e de deixar de parte sentido crítico (para muita gente não é difícil).

Num passeio à zona da Fonte da Tenha, na Caparica deparei-me com uma paisagem bastante agradável. Mas também me deparei com algo insólito.

Em primeiro lugar reparei nuns riscos brancos que cortavam o céu azul, devem ser as chemtraills portuguesesas. Quando tirei a fotografia reparei que o sol parecia estar a apontar.
O sol não está normal, tem uns raios muito fortes e pequenos e outros muito longos e finos. Daqui se pode ter a certeza de que o Governo português está a esconder algo.

Outro facto estranho veio uns dias depois, quando andei a explorar mais profundamente a zona. Reparei nisto:
Estava numa área militar, uma zona escondida. E pude reaparar que estava diante de um “HAARP” português como se pode ver na primeira foto e nesta também, mais próxima:
Ainda reparei que as plantas em redor do local libertavam uma espuma estranha, deviam estar a morrer com as radiações! Vejam
O mar é um dos melhores indicadores de que o governo anda a fazer algo de muito estranho naquela zona. O mar apresentava, também ele, uma espuma branca em forma de círculo:
Por fim, um dia depois, em casa deparei-me com uma estranha configuração no céu.
Não me venham com explicações lógicas sobre tudo isto. Eu acredito na estória que criei porque me faz sentido.

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18/03/2011

Afinal os Maias Previram o Quê?


Começo com um pouco de história sobre um povo com capacidades extraordinárias. De entre as civilizações mesoamericanas, a dos maias foi a que se manteve por mais tempo. Ainda existem cerca de 6 milhões de maias no México, Guatemala, Belize e Honduras. A sua época áurea remonta entre 250 a 900. Os maias mapearam passagens de objectos celestes. Os seus almanaques prevêem eclipses e as posições de Vénus e de Marte.

Os calendários Maias:

contagem longa – com anos de 360 dias
cíclico – combinação de outros dois calendários:
tzolkin – 260 dias, religioso
haab – 365 dias, civil


O objectivo do calendário de contagem longa era o de registar factos históricos de forma linear sem a repetição de datas que os calendários de contagem curta obrigam. Neste calendário, de 360 dias, o dia era kim, o mês era uinal e tinha 20 kim. O ano, tuin, tinha 18 uinais para totalizar os 360 kim.

Daqui nada ressalta que em 2012 haverá algum evento destruidor.

Em suma, os maias eram obcecados em comparar dados e recolher informação sistemática. É como medir tudo em minha casa e fazer comparações com tudo isso. Muito bem, a TV mede 63cm, a secretária 234, 234/63=3,71 que é a medida da espessura do meu telemóvel. Isto quer dizer alguma coisa, para além de ser uma observação meticulosa? Para os pseudo pode querer dizer que um lápis gigante vais riscar as paredes da minha casa no dia 4 de Abril de 2013? Não me parece. Mas há quem acredite! Há quem encontre mensagens subliminares em qualquer coisa, até em canetas BIC!


Post completo no AstroPT
Fonte:
SCIAM especial “Etnoastronomia”, “Astronomia Maia”, Bruno Maçaes.


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Criação Humana: Carl Sagan na Idade da Pedra


A ciência tem como finalidade desvendar a Natureza à nossa volta. Queremos compreender os processos. Como funciona e porquê. Quando e onde. Para quê e com quanto de energia. Contudo dá jeito a algumas pessoas que seja um ser superior a comandar-nos para nos descartarmos de pensamentos complexos e também de nos descartarmos de algumas culpas. Um deus é o ideal para nos sentirmos felizes com acidentes ou para atribuírmos a solução complexa a um ser poderoso.

Carl Sagan escreveu um texto bastante ilucidativo de como um povo nómada da idade da pedra descobriu um deus, antes de perceber o que era a realidade da Natureza:

“Um dia houve uma tempestade com muitos relâmpagos e trovões (…) o segredo da tempestade está escondido. (…) Talvez seja alguém muito poderoso que está zangado. Acho que deve ser alguém do céu.

Depois da trovoada (…). Fomos ver. Era uma coisa brilhante, quente, saltitante. (…) Chamamos-lhe «chama». (…) Come plantas (e) árvores. (…) É forte mas não é muito inteligente. (…) É incapaz de percorrer o espaço entre duas árvores se não tiver alimentos (…). Não consegue andar sem comer.

(…) Se corrermos muito com uma chama pequena ela morre(…). A chama é uma dádiva de seres poderosos. Serão os mesmos que se zangam e fazem a tempestade?

(…) O céu cobre-nos. (…) Costumávamos sentar-nos em roda, a inventar histórias sobre os desenhos do céu: leões, cães, ursos, caçadores. (…) Seriam as figuras dos poderosos seres do céu, daqueles que fazem a tempestade quando estão zangados?

(…) As nuvens passam entre nós e as estrelas: (…) devem estar para lá das nuvens (…). A Lua não come as estrelas. As estrelas devem estar para lá da Lua.

(…) As estrelas são chamas, pensei (…) são fogueiras que outras tribos de caçadores acendem à noite (…). Perguntam-me, «como é que pode haver fogueiras no céu? Porque (…) não caem a nossos pés? Porque não caem do céu tribos estranhas?»

Um de nós (…) pensa que a noite é uma grande pele de animal (…). A pele tem buracos. Através do buracos (…) vemos fogo.

(…) Talvez haja no céu duas espécies de seres poderosos. Os maus, que desejam que o fogo nos devore. E os bons que põe a pele para afastar o fogo. Temos de arranjar maneira de agradecer aos bons”


“Cosmos”, Carl Sagan, 5ª Edição, 1997

Parece-me que basta não perceber de física para dar a uma maçã poderes divinos na Lua.

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O Terramoto já Mostra Frutos


Os conspiracionistas começam a sua saga da forma mais perceptível e também com mais criatividade.
Num site destes lê-se este comentário:

“Orvalho, Patrícia e amigos, já repararam como estes “dominadores alienígenas” adoram o número ONZE? Trade Center, o fajuto atentado do 11 de setembro, o tal 911, lembram?”

Um blogger colocou um post sobre milhares de relâmpagos a atingir Hong Kong em 1h. Ainda notei um outro post do blogger no facebook sobre relâmpagos msiteriosos (sem mistério nenhum) no vulcão no Japão. Obvio que reparei que a notícia do vulcão era do início de Fevereiro deste ano e o dos 13 mil relâmpagos era de Setembro do ano passado! Esta gente saca às cegas notícias e junta tudo como se fosse uma mega catástrofe e estivesse tudo ligado por forma a poder teorizar uma conspiração. Pois, dá jeito! Quem não tem pensamento crítico acredita.

O melhor exêmplo foi o vídeo que o blogger colocou no facebook. O blogger acredita só porque lhe dá jeito.  imaginem… o vídeo data de 23/07/2008!!


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Grandes Explosões I – Erupções de Raios Gama


23 Janeiro 1999, na constelação de Coroa Boreal. A explosão mais brilhante registada pela humanidade, a 9 mil milhões de anos-luz. Foi uma erupção de raios-gama (GRB). Em média ocorrem 3 por dia no Universo observável.

GRB são divididas em dois grupos: curtas, menos de dois segundos, e longas. As curtas têm mais raios gama altamente energéticos.

O satélite de raios-X BeppoSAX descobriu que estas explosões apresentam “brilhos secundários” de raios X. Este brilho surge quando o sinal de raios gama desaparece e persiste por um período de dias ou meses. Passam de raios X para radiações menos energéticas (luz visível e ondas rádio).

O satélite identificou que essas erupções eram originárias de galáxias a milhares de milhões de anos-luz, o que sugere que esse evento é bastante poderoso.

Uma das primeiras GRB localizadas foi a GRB970508. O seu brilho variou de forma irregular nas três primeiras semanas, estabilizou e começou a diminuir. O plasma interestelar provoca variações nas ondas de rádio. Uma forma de perceber se é, de facto, uma GRB é a seguinte: Os planetas não piscam, estão próximos e parecem-se com discos. A GRB piscou nos comprimentos de onda do rádio e parou. A fonte deve ter aumentado de um pequeno ponto para disco com um diâmetro de semanas-luz.

Com esta e outras observações, o conceito de libertação súbita de energia e o termo “brilho secundário” foram postos de parte pois a energia nas duas fases é comparável.

A GRB990123 teve uma luminosidade de 1045 W, quase o mesmo que é libertado por uma supernova mas a maioria sob a forma de neutrinos e o restante, gradualmente, numa GRB. Dois dias depois da GRB de janeiro de 1999 observou-se uma diminuição drástica da luz, o que ocorreria caso essa radiação viesse de um jacto estreito. “Devido a um efeito da Relatividade o observador vê cada vez uma parte maior do jacto conforme a sua velocidade diminui” Como o ângulo de abertura do jacto é estreito só o vemos se este estiver direccionada na nossa linha de visão. Este efeito altera a nossa percepção da potencialidade da erupção. Um exemplo, uma abertuda de 10 graus do ângulo do jacto irá cobrir cerca de 1/500 do céu, o que faria a energia medida caír para 1/500 também. Mesmo assim, supostamente com 1/500 da energia e medição foi de 1045 W, bastante potente.

Fonte: Scientific American “As Mais Fantásticas Explosões do Universo

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Porque Falharam os Reactores Nucleares do Japão?


Os reactores nucleares são engenhosos sistemas de produção energética. São, também das obras de engenharia mais sofisticadas do mundo, já que são também dos maiores perigos se algo de errado acontecer.
Para prevenir desastres, estas centrais possuem diversos mecanismos de segurança.


E para quem tem dúvidas, o Brookhaven National Laboratory, contém um reactor nuclear usado na investigação médica. “Daqui saíram tratamentos inovadores para o combate a certos tipos de cancros do cérebro.” (DeRerumNatura). O BNL foi construído há precisamente há… 52 anos (!) e está de parabéns, não só porcausa das descobertas e prémios Nobel que recebeu mas também porque faz anos… hoje.

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01/03/2011

A Arte de Não (Querer) Saber


Alguém comentou um post num blog metafísico onde também comentei. Não é da competência da ciência falar de um deus (e ainda bem), assim como não é da competência da religião meter o bedelho em questões científicas (só dá mau resultado como se tem visto). Dei ainda uma breve explicação de mutações, recombinações genéticas e aleatoriedade, em que a informação genética também pode ser aumentada.

ão posso compreender genética molecular sem compreender biologia celular. Como a pessoa em questão não compreende como um ser unicelular evolui para multicelular, então é mentira. E ainda exige que a Natureza e os cientistas demontrem-no num copinho em 10 minutos esse fenómeno a ocorrer. O mais engraçado é que, se tal acontecesse não acreditariam. Enfim…

Estes senhores religiosos com aversão à ciência referem-se a textos já alterados e facciosos de sites da mesma laia que, por sua vez tiraram do contexto algum artigo científico. Em vez de irem ao PubMed ou usar o OneNote e ler artigos recentes, completos e não apenas um!

Uma pessoa que não vê evidências científicas mas vê um deus em nuvens, em estrelas e em torradas é uma pessoa que não quer mesmo saber.

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