23 Janeiro 1999, na constelação de Coroa  Boreal. A explosão mais brilhante registada pela humanidade, a 9 mil  milhões de anos-luz. Foi uma erupção de raios-gama (GRB). Em média ocorrem 3 por dia no Universo observável.
GRB são divididas em dois grupos: curtas, menos de dois segundos, e longas. As curtas têm mais raios gama altamente energéticos.
O satélite de raios-X BeppoSAX  descobriu que estas explosões apresentam “brilhos secundários” de raios  X. Este brilho surge quando o sinal de raios gama desaparece e persiste  por um período de dias ou meses. Passam de raios X para radiações menos  energéticas (luz visível e ondas rádio).
O  satélite identificou que essas erupções eram originárias de galáxias a  milhares de milhões de anos-luz, o que sugere que esse evento é bastante  poderoso.
Uma das primeiras GRB localizadas foi a GRB970508.  O seu brilho variou de forma irregular nas três primeiras semanas,  estabilizou e começou a diminuir. O plasma interestelar provoca  variações nas ondas de rádio. Uma forma de perceber se é, de facto, uma  GRB é a seguinte: Os planetas não piscam, estão próximos e parecem-se  com discos. A GRB piscou nos comprimentos de onda do rádio e parou. A  fonte deve ter aumentado de um pequeno ponto para disco com um diâmetro  de semanas-luz.
Com esta e outras  observações, o conceito de libertação súbita de energia e o termo  “brilho secundário” foram postos de parte pois a energia nas duas fases é  comparável.
A GRB990123 teve uma luminosidade de 1045 W,  quase o mesmo que é libertado por uma supernova mas a maioria sob a  forma de neutrinos e o restante, gradualmente, numa GRB. Dois dias  depois da GRB de janeiro de 1999 observou-se uma diminuição drástica da  luz, o que ocorreria caso essa radiação viesse de um jacto estreito. “Devido a um efeito da Relatividade o observador vê cada vez uma parte maior do jacto conforme a sua velocidade diminui”  Como o ângulo de abertura do jacto é estreito só o vemos se este  estiver direccionada na nossa linha de visão. Este efeito altera a nossa  percepção da potencialidade da erupção. Um exemplo, uma abertuda de 10  graus do ângulo do jacto irá cobrir cerca de 1/500 do céu, o que faria a  energia medida caír para 1/500 também. Mesmo assim, supostamente com  1/500 da energia e medição foi de 1045 W, bastante potente.
Fonte: Scientific American “As Mais Fantásticas Explosões do Universo 





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