Em primeiro lugar uma introdução aos buracos negros: São descritos como uma singularidade e apresentam um horizonte de eventos. Transcrevendo: "Quando um corpo se aproxima do centro do buraco negro em uma distância menor que o raio do ‘horizonte de eventos’, ele não pode mais escapar." Esta estrutura cósmica é negra porque nem a luz consegue escapar ao seu campo gravítico.
Se o Sol se tornasse num buraco negro como seria? Seríamos afectados por isso (claro, sem contar com a sua luz)? Façamos as continhas:
R=2GM/c^2, quer dizer que
Rsol = [2*(6,67428*10^-11 m³/(kg.s²))*(1,9891*10^30 kg)]/300000 km/s =
(atenção que é preciso dividir o resultado final por 100 000 000 para acerto)
= 2,950 km de raio.
Se substituirmos o Sol por um buraco negro a geometria do Sistema Solar, em termos gravitacionais, não seria afectada. "As órbitas dos planetas permaneceriam praticamente as mesmas, porque o campo gravitacional que poderia produzir um buraco negro de Schwarzschild seria justamente análogo ao do Sol."
Um outro objectivo do LHC é encontrar assinatura de mini-buracos-negros. Caso existam poderão levar à formulação da teoria quântica da gravidade com a tão desejada ponte entre Teoria Geral da Relatividade e mecânica quântica.
Outra pergunta é respondida: Será possível criar mini-buracos-negros? "O raio de Schwarzschild para dois ‘pártons’ em colisão (quarks + glúons) no LHC é pelo menos 15 ordens de magnitude (10-15 vezes) menor do que o comprimento de Planck – a menor distância ou tamanho que um objeto pode atingir em nosso Universo convencional." E pronto, resposta dada.
Por último, há motivo para medos? "“De acordo com Stephen Hawking, a rigor, este evento não formariam um buraco negro estável. Eles se evaporam com o tempo, conforme o espectro da radiação de um corpo negro. Assim, a taxa de evaporação será inversamente proporcional à massa do buraco negro”."
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