Começo com um pouco de história sobre um povo com capacidades extraordinárias. De entre as civilizações mesoamericanas, a dos maias foi a que se manteve por mais tempo. Ainda existem cerca de 6 milhões de maias no México, Guatemala, Belize e Honduras. A sua época áurea remonta entre 250 a 900. Os maias mapearam passagens de objectos celestes. Os seus almanaques prevêem eclipses e as posições de Vénus e de Marte.
Os calendários Maias:
contagem longa – com anos de 360 dias
cíclico – combinação de outros dois calendários:
tzolkin – 260 dias, religioso
haab – 365 dias, civil
O objectivo do calendário de contagem longa era o de registar factos históricos de forma linear sem a repetição de datas que os calendários de contagem curta obrigam. Neste calendário, de 360 dias, o dia era kim, o mês era uinal e tinha 20 kim. O ano, tuin, tinha 18 uinais para totalizar os 360 kim.
Daqui nada ressalta que em 2012 haverá algum evento destruidor.
Em suma, os maias eram obcecados em comparar dados e recolher informação sistemática. É como medir tudo em minha casa e fazer comparações com tudo isso. Muito bem, a TV mede 63cm, a secretária 234, 234/63=3,71 que é a medida da espessura do meu telemóvel. Isto quer dizer alguma coisa, para além de ser uma observação meticulosa? Para os pseudo pode querer dizer que um lápis gigante vais riscar as paredes da minha casa no dia 4 de Abril de 2013? Não me parece. Mas há quem acredite! Há quem encontre mensagens subliminares em qualquer coisa, até em canetas BIC!
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Fonte:
SCIAM especial “Etnoastronomia”, “Astronomia Maia”, Bruno Maçaes.