Algo de curioso ressalta do post. O seu autor ter por base das suas afirmações um estudo com referências do tipo "300.000 anos depois do impacto do asteróide." em que "estudaram 9 metros de sedimentos mesmo por cima da camada de impacto do asteróide." e que "eles afirmaram que as camadas de sedimentos foram depositadas à velocidade de 2,54cm por cada mil anos, dando uma idade aproximada de 300,000 anos."
Mais uma vez, usando um estudo que aplica idades excessivamente grandes para as teorias criacionistas, o Mats retira a parte do artigo que diz que os dinossauros não foram mortos por um asteróide porque morreram 300 mil anos depois do impacto, mas depois diz o seguinte: "Convém ressalvar que as datas acima mencionadas são datas evolucionistas e não datas científicas e históricas"
Desta forma podemos ver que se pode, segundo o Mats, retirar de um artigo a parte que nos convém, e rejeitar a forma como se chegou aos resultados porque esta forma é incorrecta. O estudo dos sedimentos mostra uma idade muito antiga, contudo baseado nesse estudo vieram conclusões. Só as conclusões interessam? Hmm, acho que não.
De qualquer forma, há estudos para todos os gostos e formas de fazer ciência para todos os gostos. Há também formas de divulgar para todos os gostos.
Fica uma imagem curiosa de como não se deve usar um artigo com dados científicos, usando algumas conclusões rejeitando o método, nesta rúbrica CONTRA-CAPA.