O conceito de buraco negro surge da relatividade geral de Einstein. Se a matéria for suficientemente comprimida, a sua gravidade torna-se tão poderosa que se afunda numa região do espaço-tempo da qual nada consegue escapar. Nos casos em que o espaço não apresenta dimensões escondidas, ou que estas são menores que o buraco negro, o seu tamanho é proporcional à sua massa.
Deste modo, quanto menor o buraco, maior a contracção para o criar. A densidade até à qual a matéria precisa ser comprimida varia no inverso do quadrado da massa. Para o Sol se tornar num buraco negro, é necessária uma densidade de 1019Kg/m3. Um objecto mais leve resiste ao colapso porque as forças quânticas repulsivas entre as suas partículas subatómicas lhe conferem estabilidade.
No início da década de 70, Stephen Hawking e Bernard Carr investigaram um mecanismo de geração de buracos negros no Universo jovem. Conforme o espaço se expande, a densidade média da matéria decresce logo, a densidade era muito maior no passado. A Física admite uma densidade máxima de 1097Kg/m3 (valor de Plank), que é quando a força gravítica se torna tão intensa que rompe o tecido do espaço-tempo. Uma densidade dessa amplitude terá sido suficiente para criar buracos negros com 10-35metros de diâmetro (comprimento de Plank) e uma massa de 10-8Kg (massa de Plank).
Em 1974, Stephen Hawking chegou à conclusão de que os buracos não só engolem partículas mas também as expelem. Hawking previu que um buraco negro emite calor, com uma temperatura inversamente proporcional à sua massa.
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