Existe a estimativa de que é necessário duplicar a produção de alimentos nos próximos 40 anos. E a melhor forma de o fazer pode passar pela manipulação genética. Contudo, uma nova prespectiva sugere a utilização de fungos, bactérias e vírus para aumentar a produtividade.
Os miscrorganismos trabalham simbiotivamente com plantas, como é o caso das micorrizas, em 90% das plantas. Essa associação permite, por parte das plantas, uma maior absorção de água e sais minerais em troca de hidratos de carbono.
Mary E. Lucero transferiu fungos de ervas-do-sal (Artiplex canescens) para a relva Bouteloua. Esta planta importante para o gado cresceu mais e produziu mais sementes, resultado de uma maior taxa de absorção. Os microrganismos ajudam a absorver mais azoto do meio, o que permite uma menos utilização de fertilizantes. Além disso torna-se menos dispendioso, mais fácil e seguro do que recorrer a organismos geneticamente modificados (OGM).
Rusty Rodriguez inoculou tomateiros com fungos das fontes de águas quentes do Parque Nacional de Yellowstone. Com a capacidade destes fungos suportarem temperaturas altas, os tomateiros conseguiram sobreviver a temperaturas de 65ºC.
“Microrganismos de áreas quentes podem melhorar a produção de arroz, que cai 10% a cada 0,6ºC de aquecimento”
In Scientific American Junho 2010, Michael Tennesen
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