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Os Motivos do Aquecimento: O Cultivo de Irrigação



O factor mais provável do aumento das concentrações de gases de efeito estufa neste periodo interglaciar é a agricultura, que teve início no Crescente Fértil há cerca de 11 mil anos. As plantações de arroz produzem grandes quantidades de arroz, com a vegetação a decompor-se nas águas paradas. Outro evento que liberta carbono para a atmosfera são as queimadas para chamar caça e promover o crescimento de arbustos. Um outro factor são as fezes de humanos e animais que lançam metano na atmosfera. Daí que ocorreu um aumento gradual da concentração desse gás acompanhando o crescimento da população. Mas qual foi o processo que determinou a reversão da tendência dos gases? A subida drástica ocorreu no momento em que se iniciou a agricultura de irrigação no sul da Ásia, há 5 mil anos. Foi uma época em que se inundaram grandes extensões para cultivo de arroz.

Uma outra prática que potenciou a subida das concentrações foi o desmatamento, que teve início há 8 mil anos. Em Inglaterra, até 1086 90% da floresta tinha sido cortada. Ainda investigações concluem que regiões nos vales dos rios da Índia e China foram desflorestadas há 2-3 mil anos.


Era Glacial Evitada

Anomalias de 250 ppb de CH4 e de 40 ppm de CO2 até ao séc. XVIII levaríam a um aumento das temperaturas médias globais de 0,8ºC. No entanto o aumento foi de 0,6ªC.

O motivo desta discrepância é que o aumento de temperatura foi travado por uma baixa de temperatura natural. O total líquido foi um arrefcimento gradual de verão até ao séc XIX.
William F. Ruddiman, Stephen J. Vavrus e John E. Kutzbach criaram um modelo climatic para prever quais as temperaturas actuais na ausência dos gases de efeito estufa gerados por actividades humanas. A simulação conclui que o planeta sería 2ºC mais frio. Assim, as temperaturas estariam no caminho para a nova era glacial, se não fosse a agricultura e a industrialização.


SCIAM, William F. Rudiman, “A Mão do Homem”


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06/02/2011

Os Motivos do Aquecimento: O Cultivo de Irrigação



O factor mais provável do aumento das concentrações de gases de efeito estufa neste periodo interglaciar é a agricultura, que teve início no Crescente Fértil há cerca de 11 mil anos. As plantações de arroz produzem grandes quantidades de arroz, com a vegetação a decompor-se nas águas paradas. Outro evento que liberta carbono para a atmosfera são as queimadas para chamar caça e promover o crescimento de arbustos. Um outro factor são as fezes de humanos e animais que lançam metano na atmosfera. Daí que ocorreu um aumento gradual da concentração desse gás acompanhando o crescimento da população. Mas qual foi o processo que determinou a reversão da tendência dos gases? A subida drástica ocorreu no momento em que se iniciou a agricultura de irrigação no sul da Ásia, há 5 mil anos. Foi uma época em que se inundaram grandes extensões para cultivo de arroz.

Uma outra prática que potenciou a subida das concentrações foi o desmatamento, que teve início há 8 mil anos. Em Inglaterra, até 1086 90% da floresta tinha sido cortada. Ainda investigações concluem que regiões nos vales dos rios da Índia e China foram desflorestadas há 2-3 mil anos.


Era Glacial Evitada

Anomalias de 250 ppb de CH4 e de 40 ppm de CO2 até ao séc. XVIII levaríam a um aumento das temperaturas médias globais de 0,8ºC. No entanto o aumento foi de 0,6ªC.

O motivo desta discrepância é que o aumento de temperatura foi travado por uma baixa de temperatura natural. O total líquido foi um arrefcimento gradual de verão até ao séc XIX.
William F. Ruddiman, Stephen J. Vavrus e John E. Kutzbach criaram um modelo climatic para prever quais as temperaturas actuais na ausência dos gases de efeito estufa gerados por actividades humanas. A simulação conclui que o planeta sería 2ºC mais frio. Assim, as temperaturas estariam no caminho para a nova era glacial, se não fosse a agricultura e a industrialização.


SCIAM, William F. Rudiman, “A Mão do Homem”

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