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O Objecto Mais Velho e o Universo Jovem

Neste post é anunciado a detecção da explosão mais longínqua até hoje conseguida. O feito foi conseguido pelo Telescópio Espacial Swift. Este objecto é o mais velho que se conhece e tem cerca de 13 mil milhões de anos.

Esta é a imagem:
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OGM em Estudo

Defensores das plantações GM afirmam que o ambiente de laboratório não é o mesmo que o ambiente natural e que os insectos de laboratório consomem doses muito maiores de toxina Bt do que o fariam no ambiente natural. Confrontados com estes argumentos, os pesquisadores foram ao próprio habitat, mediram os níveis de toxina no pólen de alguns lotes de plantações de milho GM para estimar a quantidade de veneno que migra para as plantas vizinhas e determinar o grau de exposição das lagartas de borboleta à proteína. De acordo com a EPA (Enviromental Protection Agency), as lagartas da borboleta monarca deparam-se com o pólen do milho Bt nas folhas das plantas de que se alimentam, mas em níveis reduzidos para serem considerados tóxicos. Mas o que é tóxico? É uma questão algo questionável. Segundo a EPA, os insectos não sofrem grande dano quando consomem folhas com até 150 grãos de milho Bt por cm2 enquanto que estudos em Maryland e Nebraska, nos EUA, e em Ontário, no Canadá o limite decresce até ao intervalo de 6 a 78 grãos/cm2. Uma argumento forte veio favorecer os cientistas a favor dos OGMs. As larvas monarca não eram, na realidade afectadas pelo pólen Bt porque este não chegava às plantas onde se encontravam as larvas. A esclépia podia estar próximo aos milharais mas o pólen Bt é mais pesado e só é lançado a apenas alguns metros de distância, não havendo perigo para esta espécie de borboleta.

Centenas de estudos, dos quais 81 foram financiados com fundos da União Europeia, chegaram à conclusão de que a segurança das novas plantas É semelhante à das tradicionais. Mais ainda, os controlos a que são submetidas são muito mais rigorosos que os das plantas tradicionais. Os prazos para conseguir uma licença são semelhantes aos que regem o lançamento de novos medicamentos. Por vezes esperam-se dez a quinze anos desde a obtenção do novo OGM até ser permitida a comercialização com todas as garantias.

Os prazos para conseguir uma licença são semelhantes aos que regem o lançamento de novos medicamentos.

Para que produtos GM entrem nas nossas mesas terão que passar pela análise da UE, que decidirá se o produto passa ou não para as prateleiras comerciais europeias. Enquanto isso, os americanos apresentam já nas suas mesas 50% de produtos trangénicos. A actual directoria que vigora na UE relativamente aos OGMs é a directiva 2001/18/EC, que entrou em vigor em Abril de 2004. Esta directiva articula medidas rigorosas para controlar o impacto de cada espécie introduzida. Também obriga ao acompanhamento dos produtos após a sua inserção no mercado, propondo normas de rotulagem claras. O produtor e o distribuidor têm de transmitir e guardar a informação sobre cada produto que contenha ou tenha sido gerado a partir de um ingrediente trangénico, desde o cultivo à sua comercialização. Uma espécie de currículo. Esta informação deverá ser conservada por cinco anos.

Não é justo afirmar que toda a lavoura geneticamente modificada vá ser um problema. O que se precisa fazer é concentrar as pesquisas na questão dos riscos em vez de imaginar quais serão as futuras repercussões.

A 8 de Dezembro de 2003 a Comissão Permanente para a Cadeia Alimentar da UE debateu a autorização para uma nova variedade de milho, o Bt-11, modificado geneticamente para produzir o seu próprio insecticida. A votação terminou com seis votos a favor, seis contra e três abstenções. O debate ficou adiado.

Fonte: Scientific American
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OGM - Um Perigo Para a Biodiversidade?

Após o uso de um agroquímico, as pragas se recompõem geneticamente e partem para um contra-ataque, havendo, deste modo, cada vez mais espécies resistentes a estes produtos e disseminando doenças fúngicas. Também cada vez mais plantas apresentam resistência a herbicidas. Para manter as ervas daninhas vulneráveis aos herbicidas, algumas empresas sugeriram a utilização de aerossóis só quando forem necessários e com a recomendação dos agricultores reservarem uma parte das suas fazendas para plantios que não tenham sido geneticamente modificados. Os insectos que tiverem adquirido resistência (que estão nas lavouras GM) irão, deste modo, acasalar com os que não tiverem resistência (que estão nas lavouras não GM), diminuindo essa característica. Mas, segundo alguns ambientalistas dizem que estes “refúgios” para plantios não GM são pequenos ou mal planeados para manter os insectos à distância. O problema para o aumento das áreas de refúgios é que os plantadores de algodão não iriam concordar com essa ideia pelo facto de não ser rentável.

O uso de OGM poderá afectar espécies animais, não pela poluição devido ao lançamento de gases mas devido ao lançamento de genes o que provoca contaminação das plantas adjacentes podendo, por sua vez, contaminar e matar animais.

Um estudo científico de larga escala comparou campos de plantações GM de colza e beterraba com campos adjacentes das mesmas plantações não GM. Os resultados confirmaram o perigo que as plantações GM representam para a biodiversidade. Os campos onde a colza GM crescia tinham 30% menos borboletas, 70% menos ervas e 5 vezes menos sementes disponíveis para a alimentação de animais silvestres que os campos de colza não GM. Os campos de beterraba GM apresentavam 1,4 vezes menos borboletas, 1,3 vezes menos ervas, 3 vezes menos sementes de outras plantas silvestres que alimentam pássaros e insectos e ainda 40% menos flores nas suas margens, quando comparados aos campos de plantações de beterraba não GM.


A causa são alguns herbicidas tão fortes que só podem ser usados em culturas GM. Estes herbicidas têm um efeito destruidor sobre a biodiversidade. Muitos medicamentos podem sofrer com as consequências visto que são oriundos de biodiversidade, como por exemplo drogas usadas em cardiologia ou para doenças degenerativas, relaxantes musculares usados em cirurgia, aspirina e inúmeros antibióticos. Os OGMs provocam também alguns distúrbios na vida animal envolvente.


Uma das espécies prejudicadas é a borboleta monarca, um símbolo da população norte-americana, devido ao facto de ser a polinizadora de várias plantas. Uma delas é a Esclépia. Hoje, lavouras de Bacillus thuringiencis (Bt) contêm genes que lhes permitem resistir a ataques de insectos ou tolerar herbicidas de ervas daninhas, estas variedades fabricam o seu próprio insecticida. A resistência a insectos tem sido possível graças ao gene de uma bactéria, o Bacillus thuringiencis. Esse gene direcciona a célula para fabricar uma proteína que tem acção contra insectos e pragas que atacam as lavouras, especialmente lagartas e besouros. A proteína codificada pelo gene pode afectar diferentes colónias de insectos.


Quais os efeitos das plantações Bt nos animais que passam perto das plantas GM? Promoveriam a polinização das plantas adjacentes, propagando os genes Bt, criando superervas daninhas com um crescimento descontrolado? Que riscos poderá haver se os genes manipulados perderem a sua capacidade de protecção deixando, assim, as plantas modificadas geneticamente vulneráveis aos ataques de insectos e ervas daninhas? Um estudo de laboratório indica que a aveia selvagem, uma erva daninha invasora de culturas de aveia, pode ganhar os genes que dão resistência ao vírus do nanismo amarelo. Se isto acontecer numa lavoura, a aveia selvagem poderá alastrar-se com rapidez e intensidade incontroláveis, superando as aveias não selvagens.


Ecologistas diziam que as esclépias poderiam estar contaminadas com pólen Bt devido à proximidade da planta aos milharais Bt. Para saber se OGMs prejudicavam criaturas inocentes realizou-se uma experiência de laboratório no qual larvas de borboletas monarcas ingeriram folhas de planta da família asclepiadácea com pólen do milho Bt. Todas as larvas morreram.

fonte: Scientific American

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A Agricultura GM Poderá Substituir a Agricultura Tradicional?

Os OGMs serão o futuro. Eles são maiores, crescem em menos tempo, crescem em situações em que os produtos naturais não cresceriam e não é necessário o uso de agroquímicos, logo poluem menos.

Plantas transgénicas poderiam dispensar uso de fertilizantes azotados. Os fertilizantes azotados aumentam as colheitas, mas a precipitação agrícola resultante polui as águas próximas às culturas. Se as plantas fossem mais eficientes na fixação de azoto, o problema poderia ser aliviado. Uma pesquisa no site de Proceedings of the National Academy of Sciences apresenta uma solução. Os vegetais dotados de um gene do milho absorvem maiores quantidades do elemento presente no solo e conseguem crescer com baixos níveis de azoto. Cientistas liderados por Shuichi Yanagisawa, da Universidade de Okayama, no Japão, alteraram geneticamente uma variedade de plantas Arabidopsis carregando um gene adicional, Dofl, que afecta o metabolismo.

Estes OGM continham mais carbono, aminoácidos e cerca de 30% mais azoto que outros do grupo controle. Também cresceram bem em solo contendo um décimo da quantidade de azoto.

Fonte: Scientific American
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O Frágil Tripé da Agricultura Tradicional

Para que a lavoura tenha o máximo sucesso, deve ser protegida das pragas por meio de insecticidas e das “ervas daninhas” por meio de herbicidas. Máquinas, sustâncias químicas e sementes seleccionadas geraram, a partir dos anos 50, colheitas cada vez maiores, mas este tripé é frágil: as máquinas pesadas compactam o solo, não deixando a água infiltrar e também prejudicam a evolução do sistema radicular das plantas; criaturas como vírus, bactérias, fungos, insectos e plantas “aprendem” a conviver com agroquímicos, exigindo, deste modo, o lançamento de novos produtos pela indústria, o que forma um círculo vicioso. Os agroquímicos contêm gases de efeito estufa e o maior numero de utilizações destes agroprodutos produz maiores concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera.

O perigo dos agroquímicos não é só o lançamento de gases de efeito estufa, também é a saúde das pessoas e animais. Um praguicida – o DDT –chegou ¬a provocar cancro, efeitos teratogénicos e tóxicos a muitas pessoas e animais além de também poluir cursos de água e o solo, embora tenha sido usado com êxito contra os vectores da malária e encefalite em algumas áreas do Hemisfério Sul. O DDT e outros pesticidas organoclorados foram já banidos.

O glifosfato, um herbicida de baixa toxicidade, mata uma grande variedade de plantas com um impacto ambiental reduzido. Uma das variedades é a soja. Para impedir que a soja fosse danificada, pesquisadores criaram por engenharia genética uma variedade resistente ao glifosfato inserindo o gene da bactéria, resistente ao herbicida no DNA d a planta da soja. Criou-se assim um OGM (Organismo Geneticamente Modificado), transferindo uma dada informação do plasmídeo de uma bactéria e com a ajuda de uma pistola de genes, insere-se o gene na cadeia helicoidal da planta. Serão os OGM uma solução em relação à poluição e à saúde? Haverá novos problemas restritos dos OGM? Problemas que não havia na agricultura tradicional e embora os OGM tenham ultrapassado uns problemas outros se levantaram?


Fonte: Scientific American
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28/04/2009

O Objecto Mais Velho e o Universo Jovem

Neste post é anunciado a detecção da explosão mais longínqua até hoje conseguida. O feito foi conseguido pelo Telescópio Espacial Swift. Este objecto é o mais velho que se conhece e tem cerca de 13 mil milhões de anos.

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OGM em Estudo

Defensores das plantações GM afirmam que o ambiente de laboratório não é o mesmo que o ambiente natural e que os insectos de laboratório consomem doses muito maiores de toxina Bt do que o fariam no ambiente natural. Confrontados com estes argumentos, os pesquisadores foram ao próprio habitat, mediram os níveis de toxina no pólen de alguns lotes de plantações de milho GM para estimar a quantidade de veneno que migra para as plantas vizinhas e determinar o grau de exposição das lagartas de borboleta à proteína. De acordo com a EPA (Enviromental Protection Agency), as lagartas da borboleta monarca deparam-se com o pólen do milho Bt nas folhas das plantas de que se alimentam, mas em níveis reduzidos para serem considerados tóxicos. Mas o que é tóxico? É uma questão algo questionável. Segundo a EPA, os insectos não sofrem grande dano quando consomem folhas com até 150 grãos de milho Bt por cm2 enquanto que estudos em Maryland e Nebraska, nos EUA, e em Ontário, no Canadá o limite decresce até ao intervalo de 6 a 78 grãos/cm2. Uma argumento forte veio favorecer os cientistas a favor dos OGMs. As larvas monarca não eram, na realidade afectadas pelo pólen Bt porque este não chegava às plantas onde se encontravam as larvas. A esclépia podia estar próximo aos milharais mas o pólen Bt é mais pesado e só é lançado a apenas alguns metros de distância, não havendo perigo para esta espécie de borboleta.

Centenas de estudos, dos quais 81 foram financiados com fundos da União Europeia, chegaram à conclusão de que a segurança das novas plantas É semelhante à das tradicionais. Mais ainda, os controlos a que são submetidas são muito mais rigorosos que os das plantas tradicionais. Os prazos para conseguir uma licença são semelhantes aos que regem o lançamento de novos medicamentos. Por vezes esperam-se dez a quinze anos desde a obtenção do novo OGM até ser permitida a comercialização com todas as garantias.

Os prazos para conseguir uma licença são semelhantes aos que regem o lançamento de novos medicamentos.

Para que produtos GM entrem nas nossas mesas terão que passar pela análise da UE, que decidirá se o produto passa ou não para as prateleiras comerciais europeias. Enquanto isso, os americanos apresentam já nas suas mesas 50% de produtos trangénicos. A actual directoria que vigora na UE relativamente aos OGMs é a directiva 2001/18/EC, que entrou em vigor em Abril de 2004. Esta directiva articula medidas rigorosas para controlar o impacto de cada espécie introduzida. Também obriga ao acompanhamento dos produtos após a sua inserção no mercado, propondo normas de rotulagem claras. O produtor e o distribuidor têm de transmitir e guardar a informação sobre cada produto que contenha ou tenha sido gerado a partir de um ingrediente trangénico, desde o cultivo à sua comercialização. Uma espécie de currículo. Esta informação deverá ser conservada por cinco anos.

Não é justo afirmar que toda a lavoura geneticamente modificada vá ser um problema. O que se precisa fazer é concentrar as pesquisas na questão dos riscos em vez de imaginar quais serão as futuras repercussões.

A 8 de Dezembro de 2003 a Comissão Permanente para a Cadeia Alimentar da UE debateu a autorização para uma nova variedade de milho, o Bt-11, modificado geneticamente para produzir o seu próprio insecticida. A votação terminou com seis votos a favor, seis contra e três abstenções. O debate ficou adiado.

Fonte: Scientific American

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OGM - Um Perigo Para a Biodiversidade?

Após o uso de um agroquímico, as pragas se recompõem geneticamente e partem para um contra-ataque, havendo, deste modo, cada vez mais espécies resistentes a estes produtos e disseminando doenças fúngicas. Também cada vez mais plantas apresentam resistência a herbicidas. Para manter as ervas daninhas vulneráveis aos herbicidas, algumas empresas sugeriram a utilização de aerossóis só quando forem necessários e com a recomendação dos agricultores reservarem uma parte das suas fazendas para plantios que não tenham sido geneticamente modificados. Os insectos que tiverem adquirido resistência (que estão nas lavouras GM) irão, deste modo, acasalar com os que não tiverem resistência (que estão nas lavouras não GM), diminuindo essa característica. Mas, segundo alguns ambientalistas dizem que estes “refúgios” para plantios não GM são pequenos ou mal planeados para manter os insectos à distância. O problema para o aumento das áreas de refúgios é que os plantadores de algodão não iriam concordar com essa ideia pelo facto de não ser rentável.

O uso de OGM poderá afectar espécies animais, não pela poluição devido ao lançamento de gases mas devido ao lançamento de genes o que provoca contaminação das plantas adjacentes podendo, por sua vez, contaminar e matar animais.

Um estudo científico de larga escala comparou campos de plantações GM de colza e beterraba com campos adjacentes das mesmas plantações não GM. Os resultados confirmaram o perigo que as plantações GM representam para a biodiversidade. Os campos onde a colza GM crescia tinham 30% menos borboletas, 70% menos ervas e 5 vezes menos sementes disponíveis para a alimentação de animais silvestres que os campos de colza não GM. Os campos de beterraba GM apresentavam 1,4 vezes menos borboletas, 1,3 vezes menos ervas, 3 vezes menos sementes de outras plantas silvestres que alimentam pássaros e insectos e ainda 40% menos flores nas suas margens, quando comparados aos campos de plantações de beterraba não GM.


A causa são alguns herbicidas tão fortes que só podem ser usados em culturas GM. Estes herbicidas têm um efeito destruidor sobre a biodiversidade. Muitos medicamentos podem sofrer com as consequências visto que são oriundos de biodiversidade, como por exemplo drogas usadas em cardiologia ou para doenças degenerativas, relaxantes musculares usados em cirurgia, aspirina e inúmeros antibióticos. Os OGMs provocam também alguns distúrbios na vida animal envolvente.


Uma das espécies prejudicadas é a borboleta monarca, um símbolo da população norte-americana, devido ao facto de ser a polinizadora de várias plantas. Uma delas é a Esclépia. Hoje, lavouras de Bacillus thuringiencis (Bt) contêm genes que lhes permitem resistir a ataques de insectos ou tolerar herbicidas de ervas daninhas, estas variedades fabricam o seu próprio insecticida. A resistência a insectos tem sido possível graças ao gene de uma bactéria, o Bacillus thuringiencis. Esse gene direcciona a célula para fabricar uma proteína que tem acção contra insectos e pragas que atacam as lavouras, especialmente lagartas e besouros. A proteína codificada pelo gene pode afectar diferentes colónias de insectos.


Quais os efeitos das plantações Bt nos animais que passam perto das plantas GM? Promoveriam a polinização das plantas adjacentes, propagando os genes Bt, criando superervas daninhas com um crescimento descontrolado? Que riscos poderá haver se os genes manipulados perderem a sua capacidade de protecção deixando, assim, as plantas modificadas geneticamente vulneráveis aos ataques de insectos e ervas daninhas? Um estudo de laboratório indica que a aveia selvagem, uma erva daninha invasora de culturas de aveia, pode ganhar os genes que dão resistência ao vírus do nanismo amarelo. Se isto acontecer numa lavoura, a aveia selvagem poderá alastrar-se com rapidez e intensidade incontroláveis, superando as aveias não selvagens.


Ecologistas diziam que as esclépias poderiam estar contaminadas com pólen Bt devido à proximidade da planta aos milharais Bt. Para saber se OGMs prejudicavam criaturas inocentes realizou-se uma experiência de laboratório no qual larvas de borboletas monarcas ingeriram folhas de planta da família asclepiadácea com pólen do milho Bt. Todas as larvas morreram.

fonte: Scientific American

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A Agricultura GM Poderá Substituir a Agricultura Tradicional?

Os OGMs serão o futuro. Eles são maiores, crescem em menos tempo, crescem em situações em que os produtos naturais não cresceriam e não é necessário o uso de agroquímicos, logo poluem menos.

Plantas transgénicas poderiam dispensar uso de fertilizantes azotados. Os fertilizantes azotados aumentam as colheitas, mas a precipitação agrícola resultante polui as águas próximas às culturas. Se as plantas fossem mais eficientes na fixação de azoto, o problema poderia ser aliviado. Uma pesquisa no site de Proceedings of the National Academy of Sciences apresenta uma solução. Os vegetais dotados de um gene do milho absorvem maiores quantidades do elemento presente no solo e conseguem crescer com baixos níveis de azoto. Cientistas liderados por Shuichi Yanagisawa, da Universidade de Okayama, no Japão, alteraram geneticamente uma variedade de plantas Arabidopsis carregando um gene adicional, Dofl, que afecta o metabolismo.

Estes OGM continham mais carbono, aminoácidos e cerca de 30% mais azoto que outros do grupo controle. Também cresceram bem em solo contendo um décimo da quantidade de azoto.

Fonte: Scientific American

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Para que a lavoura tenha o máximo sucesso, deve ser protegida das pragas por meio de insecticidas e das “ervas daninhas” por meio de herbicidas. Máquinas, sustâncias químicas e sementes seleccionadas geraram, a partir dos anos 50, colheitas cada vez maiores, mas este tripé é frágil: as máquinas pesadas compactam o solo, não deixando a água infiltrar e também prejudicam a evolução do sistema radicular das plantas; criaturas como vírus, bactérias, fungos, insectos e plantas “aprendem” a conviver com agroquímicos, exigindo, deste modo, o lançamento de novos produtos pela indústria, o que forma um círculo vicioso. Os agroquímicos contêm gases de efeito estufa e o maior numero de utilizações destes agroprodutos produz maiores concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera.

O perigo dos agroquímicos não é só o lançamento de gases de efeito estufa, também é a saúde das pessoas e animais. Um praguicida – o DDT –chegou ¬a provocar cancro, efeitos teratogénicos e tóxicos a muitas pessoas e animais além de também poluir cursos de água e o solo, embora tenha sido usado com êxito contra os vectores da malária e encefalite em algumas áreas do Hemisfério Sul. O DDT e outros pesticidas organoclorados foram já banidos.

O glifosfato, um herbicida de baixa toxicidade, mata uma grande variedade de plantas com um impacto ambiental reduzido. Uma das variedades é a soja. Para impedir que a soja fosse danificada, pesquisadores criaram por engenharia genética uma variedade resistente ao glifosfato inserindo o gene da bactéria, resistente ao herbicida no DNA d a planta da soja. Criou-se assim um OGM (Organismo Geneticamente Modificado), transferindo uma dada informação do plasmídeo de uma bactéria e com a ajuda de uma pistola de genes, insere-se o gene na cadeia helicoidal da planta. Serão os OGM uma solução em relação à poluição e à saúde? Haverá novos problemas restritos dos OGM? Problemas que não havia na agricultura tradicional e embora os OGM tenham ultrapassado uns problemas outros se levantaram?


Fonte: Scientific American

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