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Terceira estória e introdução à crítica


“Harold Hill, presidente da Companhia Curtis de Baltimore - Maryland - e conselheiros do programa espacial, refere o seguinte achado: Uma das coisas mais incríveis que Deus fez entre nós, sucedeu recentemente com nossos astronautas e pesquisadores científicos em Green Belt - Maryland. Estavam verificando a posição do Sol, a Lua e dos Planetas para saberem onde se encontrariam dentro de cem anos e também nos próximos mil anos. Estes dados tornam-se indispensáveis para poder-se enviar satélites ao espaço e evitar que choquem com alguma coisa uma vez que estejam em órbita. Deve-se projetar a órbita levando em consideração o tempo de vida do satélite ao mesmo tempo se conhecer às posições dos planetas para que os satélites não venham a ser destruídos. Foram feitos os computadores percorrerem, através dos séculos e de repente pararam. O computador principiou a emitir um sinal vermelho de alerta, indicando que existia algum erro nas informações que lhe haviam sido fornecidas e com os resultados comparativos com as normas estabelecidas. Resolveram chamar o departamento de manutenção para fazer-se uma revisão geral e os técnicos chamados comprovaram que a aparelhagem encontrava-se em perfeitas condições. O diretor operacional da IBM indagou qual seria o problema e para sua surpresa a resposta foi: “Encontramos que falta um dia nos dados do universo do tempo transcorrido na história”.”

No décimo capítulo do Velho Testamento do Livro de Josué, está relatado que o Sol "parou". Circula, com freqüência, a história de que cientistas da NASA, usando computadores para calcular as órbitas da Terra e do Sol, encontraram o que seria um "dia perdido". Depois de muitos exames, esses cientistas usaram seus computadores para descobrir o dia que faltava, provando que o registro bíblico é correto. Essa história é verdadeira?

Histórias similares têm circulado por mais de meio século. No seu livro de 1936 – "A Harmonia da Ciência e Escritura", Harry Rimmer dedicou o último capítulo inteiro à "Moderna Ciência e o Longo Dia de Josué". Nessa discussão, Rimmer reconta a história bíblica de como Deus fez o Sol parar (Josué 10), e então faz as seguintes declarações concernentes ao milagre: "O testemunho final da ciência é que tal dia está faltando no registro do tempo. Por mais que o tempo se prolongue, o registro deste dia deve permanecer. O fato é atestado por eminentes homens de ciência, dois dos quais eu cito aqui". (1936, p. 280)

Dr. Rimmer então menciona dois cientistas – Sir Edwin Ball, um astrônomo britânico, e Charles A. I. Totten, um professor de Yale. Ele informa ter sido Ball o primeiro a noticiar que "quarenta e quatro horas foram perdidas no tempo solar". Rimmer então faz a pergunta: "Para onde eles foram, o que foi que causou esse estranho lapso, e como ele aconteceu? (p. 280). Rimmer então oferece o que ele chamou de sumário do livro de Totten onde, ele diz, a informação poderia ser encontrada para provar exatamente como o dia perdido foi descoberto. Rimmer dá até o dia e o mês exatos no qual a batalha de Josué foi travada – Quarta-feira, 22 de Julho (p.226).

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Liberdade: Vá para fora!

Para comemorar a liberdade que ganha à 33 anos, decidimos usufrui-la.
Fomos a caminho de Espanha (onde não se via a não ser portugueses... os espanhóis estavam a trabalhar). Fomos ao encontro das Tapas e dos preços baixos.
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Religião vs Ciência e Filosofia

«Da filosofia à ciência o processo é contínuo, e já foi repetido em muitos domínios. «De que é feita a matéria?» era uma pergunta filosófica até se compreender o suficiente para formular hipóteses testáveis e, eventualmente, um modelo científico bem fundamentado. Há séculos que andamos nisto, avançando mais nuns domínios que noutros. E cada avanço levanta mais perguntas que é preciso compreender, e, uma vez compreendidas, tentar responder. Perguntas filosóficas que se transformam em perguntas científicas que dão respostas científicas e levantam novas perguntas filosóficas.»

«Nem a filosofia pode vencer a ciência nem a ciência vencer a filosofia. São ambas parte do mesmo processo de compreensão. Mas o [leitor] tem razão em se preocupar com a religião, que sempre foi a roda quadrada desta carroça. A religião assume que já sabe as respostas e nem sequer gosta de perguntas. Enquanto as outras se ajudavam e avançavam a religião ficou na mesma, cada vez mais isolada da realidade.»(«Ciência, Filosofia e Religião.», no Que Treta!)

«Para além disso, a ciência assenta em verificação experimental e a religião assenta na fé, que por definição dispensa qualquer tipo de comprovação, pelo que as duas abordagens ao conhecimento são completamente irreconciliáveis. E considerando que ao longo de boa parte da História da humanidade se tentou arduamente aproximar ambas parece pouco provável que a conciliação alguma vez aconteça» («O perímetro da ignorância», no De Rerum Natura)

http://www.ateismo.net/diario/2007/04/atesmo-na-blogosfera_20.php
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A lei do mais apto

"Não é a mais forte das espécies que sobrevive, nem a mais inteligente, mas aquela que melhor reage à mudança."
Charles Darwin (1809-1882)



http://terraquegira.blogspot.com/
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Diagnóstico genético não deve ser usado para escolher características



O parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida pronunciou-se sobre o Diagnóstico Genético Pré-Implantação. Esta técnica tem a capacidade de identificar o sexo do bebé que o embrião estudado der origem e a existência de de anomalias genéticas que são causa de doenças hereditárias e de malformações congénitas graves (hemofilia, "doença dos pezinhos").


O conselho considera contudo que a utilização desta técnica para a selecção de embriões em função de características físicas que não estão associadas a qualquer patologia, designadamente, para escolha ou melhoramento de características consideradas normais é eticamente inaceitável.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=21351&op=all

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O Método Científico

Ao aplicar este método sabemos se a “nossa” teoria estará certa, ou errada. Se podemos confiar nela, ou se temos de mudar de ideias.

Karl Poper concebeu o método científico como uma sequência de refutações. Primeiro inventam-se as hipóteses, de seguida faz-se o possível para as refutar. Se a hipótese resistir ao falseamento será aceite até aparecer qualquer facto que a contradiga.

As 4 etapas:
1 – Ocorrência do Problema
2 – Formulação da hipótese
3 – Dedução de consequências a partir da hipótese formulada
4 – Comprovação experimental

Se a hipótese resistir aos falseamentos é elevada a lei ou nova teoria.

Verificação – Os factos confirmam a hipótese (deduções coincidem com os factos)
Falseamento – Os factos refutam a hipótese (deduções são contrariadas pelos factos)
Demarcação – A hipótese não pode ser verificada nem falseada. Não é uma hipótese científica (critério de demarcação entre o que é ciência e o que não o é).
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A guerra prossegue e procura obter apoios na Igreja Católica.

Stephen Meyer chamou o filósofo Michael Tkacz, director do Instituto de Filosofia Cristã, para lhe perguntar por que motivo os seguidores de Tomás de Aquino não tinham estado presentes num congresso internacional sobre o DI. “Estamos do mesmo lado, ou não?”. Tkacz explica: “A Teoria do DI baseia-se na Falácia Cosmogónica. Essa insistência na ideia de que a Criação significa que Deus produziu, periodicamente, novas e distintas formas de vida é confundir o acto da Criação com o modo como os seres naturais se desenvolvem no Universo”.

O Discovery Institute procura recuperar a hegemonia perdida através de uma atitude diametralmente oposta à do Dalai Lama, que escreve: “Entender a natureza da realidade é possível através da investigação crítica: se a análise científica demonstra que determinadas afirmações do Budismo são falsas, devemos aceitar as descobertas da Ciência e abandonar esses conceitos.”.

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A verdadeira face do DI

A 18 de Outubro de 2004, o conselho escolar de Dover, Pensilvânia, decidiu incluir o DI através do livro “Of Pandas and People”. Onze padres recorreram aos tribunais para anular a decisão.

O caso parecia uma cópia do que aconteceram em Dayton, 80 anos antes. O juiz John Jones III, cristão praticante e nomeado por George W. Bush, ouviu alegações e testemunhos dos litigantes e da defesa, que ficou a cargo do Thomas More Law Center.

O argumento dos litigantes era de que o DI não passa de criacionismo disfarçado. Para a defesa trata-se de uma ciência nos seus primórdios, por detrás da qual não existe religião, o que não deixa de ser curioso pois o próprio “Documento Cunha”, base ideológica do Discovery Institute, declara que é necessário afirmar a existência de provas de um projecto inteligente na Natureza, deu como exemplo o sistema imunitário, “cuja origem os cientistas foram incapazes de explicar”. O advogado dos litigantes levantou-se e colocou diante de Behe 58 artigos publicados em revistas tão prestigiadas como a Science, Nature, Proceedings of the National Academy of Sciences, etc., sobre a evolução do sistema imunitário, perguntando: “Acha que estes artigos não são suficientemente bons?”. Behe defendeu-se: “Nenhum explica a questão de forma rigorosa (…) Se bem que eu não tenha lido a todos”.

Behe foi forçado a admitir que, se a sua definição de Ciência fosse aplicada de modo a englobar o DI, a astrologia também seria uma ciência. Steven Gey comentou: No final, a defesa perdeu nitidamente o processo: ao negar as definições habituais de Ciência, todos percebemos o que se estava a passar”.

A 20 de Dezembro o juiz determinava que ficara demonstrado que o DI não passa de criacionismo disfarçado; é religião a fazer-se passar por ciência.

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A primeira derrota do fundamentalismo religioso

A primeira derrota do fundamentalismo religioso surgiu quando se aprovou, no estado da Luisiana, uma lei que obrigava as escolas a explicar o criacionismo se também ensinassem biologia evolutiva. Em 1987, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos decidiu que a lei da Luisiana era inconstitucional, pois violava o princípio da separação entre Estado e religião consagrado na Primeira Emenda. Em resposta, surgiu o livro “Of Pandas and People”. O objectivo não era ensinar biologia, mas expulsar o evolucionismo, acusado de minar osvalores morais e as crenças religiosas dos jovens.

Para terem êxito, não deviam incluir qualquer referência a Deus nas páginas do livro. A começar pelo título, “Creation Biology (1983), eliminaram as palavras “criacionismo” e “criacionista”.

Em 1991, saiu “Darwin on Trial” de Philip Johnson, no qual se acusava a teoria da evolução de ser “pseudociência”, pois não fora confirmada e nem sequer constituída uma hipótese científica. Era uma postura filosófica produto de um evidente materialismo ateu. No livro torna-se claro o verdadeiro objectivo do DI, o qual não é eliminar a evolução mas sim atingir a base de sustentação da Ciência moderna.

A ciência é metodologicamente naturalista: procura explicações naturais para o mundo natural. Johnson reuniu-se com o filósofo Stephen Mayer, vice-presidente do Discovery Institute, para delinear uma estratégia de substituir a “ciência materialista” pela “ciência teísta” e transformar o DI na “perspectiva dominante na Ciência”.

Na reunião “Reivindicando a América para Cristo”, em 1999, Johnson proferiu que “O DI é um movimento ecuménico. Permite-nos ter um ponto de apoio nas revistas científicas e outro nas revistas de diferentes confissões religiosas. A teoria darwiniana da evolução contradiz não apenas o Génesis como toda a Bíblia”

Em 1993, o movimento DI, inicio a actividade graças a um donativo de 450 mil dólares. Johnson, fundador do Discovery Institute, planeia a “Wedge Stategy” (estratégia da cunha), na qual lança uma guerra cultural contra a concepção da Ciência moderna, espalhando a ideia de que a evolução é uma teoria em crise.

O braço jurídico do Discovery Institute, o Thomas More Law Center, proporciona assistência e apoio a todos os conselhos ou associações que pretendam introduzir o DI. O programa IDEA conseguiu “colocar” conferências em universidades com o prestígio de Yale.

As entrevistas aos membros são controladas por assessores de imprensa. Quando um jornalista da cadeia ABC perguntou a Stephen Meyer se os cristãos evangélicos figuravam entre os principais patrocinadores, o assessor interrompeu e avisou: “Não creio que queira ir por esse caminho”.

Ao politizar as teorias científicas, conseguem retirar-lhes força, pois para a sociedade, os cientistas são o grupo profissional que goza de maior credibilidade.

O Discovery Institute quer separar o DI do Criacionismo. Negando associação com o Deus dos cristãos, mas os seus membros são fundamentalistas cristãos. Interrogados sobre quem foi o “desenhador”, encolhem os ombros e respondem que não podem dizer nada em termos científicos.

O único argumento a favor da existência de um criador inteligente é o da improbabilidade. É um raciocínio antigo. A versão moderna contém a analogia do relojoeiro: se encontramos um relógio numa mata, pensaremos que alguém o perdeu, e não que surgiu ali pelo concurso de circunstâncias naturais.

Michael Behe limita-se a conferir que é a “Teoria do Dedo de Deus”: como não podem explicá-lo como resultado da evolução, torna-se necessário um criador. Misturando o que não foi explicado com o inexplicável.
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Teremos sido Desenhados?

Em 2004, a Comissão Teológica Internacional tornou público um documento (“Comunhão e Administração”). No parágrafo 69 é referido o facto evolutivo e diz que a acção causal de Deus se pode exprimir que como necessidade quer como contingência. No entanto, admite que “um grupo crescente de cientistas” defende a existência de uma criação deliberada da Natureza, que o conceito central da teoria evolutiva é incorrecto.

O criacionismo, expulso pelo Supremo Tribunal, surge agora disfarçado sob uma imagem mais asséptica e menos cristã, o Desenho Inteligente (DI).

No dia 10 de Julho de 1925, o treinador John Scopes foi acusado de violar o Decreto Butler do estado do Tennessee; a lei, em vigor até 1967, proibia que se ensinasse nas escolas “qualquer teoria que negue a história da Criação Divina do Homem”. O mais irónico é que Scopes nunca chegou a dar uma aula sobre a evolução; ninguém lhe perguntou, porque nunca foi chamado a prestar declarações.

Deus criou o mundo em seis dias e, segundo os cálculos que o arcebispo anglicano James Ussher, a Terra foi criada na véspera do dia 23 de Outubro do ano 4000 a.C.

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26/04/2007

Terceira estória e introdução à crítica


“Harold Hill, presidente da Companhia Curtis de Baltimore - Maryland - e conselheiros do programa espacial, refere o seguinte achado: Uma das coisas mais incríveis que Deus fez entre nós, sucedeu recentemente com nossos astronautas e pesquisadores científicos em Green Belt - Maryland. Estavam verificando a posição do Sol, a Lua e dos Planetas para saberem onde se encontrariam dentro de cem anos e também nos próximos mil anos. Estes dados tornam-se indispensáveis para poder-se enviar satélites ao espaço e evitar que choquem com alguma coisa uma vez que estejam em órbita. Deve-se projetar a órbita levando em consideração o tempo de vida do satélite ao mesmo tempo se conhecer às posições dos planetas para que os satélites não venham a ser destruídos. Foram feitos os computadores percorrerem, através dos séculos e de repente pararam. O computador principiou a emitir um sinal vermelho de alerta, indicando que existia algum erro nas informações que lhe haviam sido fornecidas e com os resultados comparativos com as normas estabelecidas. Resolveram chamar o departamento de manutenção para fazer-se uma revisão geral e os técnicos chamados comprovaram que a aparelhagem encontrava-se em perfeitas condições. O diretor operacional da IBM indagou qual seria o problema e para sua surpresa a resposta foi: “Encontramos que falta um dia nos dados do universo do tempo transcorrido na história”.”

No décimo capítulo do Velho Testamento do Livro de Josué, está relatado que o Sol "parou". Circula, com freqüência, a história de que cientistas da NASA, usando computadores para calcular as órbitas da Terra e do Sol, encontraram o que seria um "dia perdido". Depois de muitos exames, esses cientistas usaram seus computadores para descobrir o dia que faltava, provando que o registro bíblico é correto. Essa história é verdadeira?

Histórias similares têm circulado por mais de meio século. No seu livro de 1936 – "A Harmonia da Ciência e Escritura", Harry Rimmer dedicou o último capítulo inteiro à "Moderna Ciência e o Longo Dia de Josué". Nessa discussão, Rimmer reconta a história bíblica de como Deus fez o Sol parar (Josué 10), e então faz as seguintes declarações concernentes ao milagre: "O testemunho final da ciência é que tal dia está faltando no registro do tempo. Por mais que o tempo se prolongue, o registro deste dia deve permanecer. O fato é atestado por eminentes homens de ciência, dois dos quais eu cito aqui". (1936, p. 280)

Dr. Rimmer então menciona dois cientistas – Sir Edwin Ball, um astrônomo britânico, e Charles A. I. Totten, um professor de Yale. Ele informa ter sido Ball o primeiro a noticiar que "quarenta e quatro horas foram perdidas no tempo solar". Rimmer então faz a pergunta: "Para onde eles foram, o que foi que causou esse estranho lapso, e como ele aconteceu? (p. 280). Rimmer então oferece o que ele chamou de sumário do livro de Totten onde, ele diz, a informação poderia ser encontrada para provar exatamente como o dia perdido foi descoberto. Rimmer dá até o dia e o mês exatos no qual a batalha de Josué foi travada – Quarta-feira, 22 de Julho (p.226).

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25/04/2007

Liberdade: Vá para fora!

Para comemorar a liberdade que ganha à 33 anos, decidimos usufrui-la.
Fomos a caminho de Espanha (onde não se via a não ser portugueses... os espanhóis estavam a trabalhar). Fomos ao encontro das Tapas e dos preços baixos.

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20/04/2007

Religião vs Ciência e Filosofia

«Da filosofia à ciência o processo é contínuo, e já foi repetido em muitos domínios. «De que é feita a matéria?» era uma pergunta filosófica até se compreender o suficiente para formular hipóteses testáveis e, eventualmente, um modelo científico bem fundamentado. Há séculos que andamos nisto, avançando mais nuns domínios que noutros. E cada avanço levanta mais perguntas que é preciso compreender, e, uma vez compreendidas, tentar responder. Perguntas filosóficas que se transformam em perguntas científicas que dão respostas científicas e levantam novas perguntas filosóficas.»

«Nem a filosofia pode vencer a ciência nem a ciência vencer a filosofia. São ambas parte do mesmo processo de compreensão. Mas o [leitor] tem razão em se preocupar com a religião, que sempre foi a roda quadrada desta carroça. A religião assume que já sabe as respostas e nem sequer gosta de perguntas. Enquanto as outras se ajudavam e avançavam a religião ficou na mesma, cada vez mais isolada da realidade.»(«Ciência, Filosofia e Religião.», no Que Treta!)

«Para além disso, a ciência assenta em verificação experimental e a religião assenta na fé, que por definição dispensa qualquer tipo de comprovação, pelo que as duas abordagens ao conhecimento são completamente irreconciliáveis. E considerando que ao longo de boa parte da História da humanidade se tentou arduamente aproximar ambas parece pouco provável que a conciliação alguma vez aconteça» («O perímetro da ignorância», no De Rerum Natura)

http://www.ateismo.net/diario/2007/04/atesmo-na-blogosfera_20.php

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19/04/2007

A lei do mais apto

"Não é a mais forte das espécies que sobrevive, nem a mais inteligente, mas aquela que melhor reage à mudança."
Charles Darwin (1809-1882)



http://terraquegira.blogspot.com/

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18/04/2007

Diagnóstico genético não deve ser usado para escolher características



O parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida pronunciou-se sobre o Diagnóstico Genético Pré-Implantação. Esta técnica tem a capacidade de identificar o sexo do bebé que o embrião estudado der origem e a existência de de anomalias genéticas que são causa de doenças hereditárias e de malformações congénitas graves (hemofilia, "doença dos pezinhos").


O conselho considera contudo que a utilização desta técnica para a selecção de embriões em função de características físicas que não estão associadas a qualquer patologia, designadamente, para escolha ou melhoramento de características consideradas normais é eticamente inaceitável.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=21351&op=all

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17/04/2007

O Método Científico

Ao aplicar este método sabemos se a “nossa” teoria estará certa, ou errada. Se podemos confiar nela, ou se temos de mudar de ideias.

Karl Poper concebeu o método científico como uma sequência de refutações. Primeiro inventam-se as hipóteses, de seguida faz-se o possível para as refutar. Se a hipótese resistir ao falseamento será aceite até aparecer qualquer facto que a contradiga.

As 4 etapas:
1 – Ocorrência do Problema
2 – Formulação da hipótese
3 – Dedução de consequências a partir da hipótese formulada
4 – Comprovação experimental

Se a hipótese resistir aos falseamentos é elevada a lei ou nova teoria.

Verificação – Os factos confirmam a hipótese (deduções coincidem com os factos)
Falseamento – Os factos refutam a hipótese (deduções são contrariadas pelos factos)
Demarcação – A hipótese não pode ser verificada nem falseada. Não é uma hipótese científica (critério de demarcação entre o que é ciência e o que não o é).

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13/04/2007

A guerra prossegue e procura obter apoios na Igreja Católica.

Stephen Meyer chamou o filósofo Michael Tkacz, director do Instituto de Filosofia Cristã, para lhe perguntar por que motivo os seguidores de Tomás de Aquino não tinham estado presentes num congresso internacional sobre o DI. “Estamos do mesmo lado, ou não?”. Tkacz explica: “A Teoria do DI baseia-se na Falácia Cosmogónica. Essa insistência na ideia de que a Criação significa que Deus produziu, periodicamente, novas e distintas formas de vida é confundir o acto da Criação com o modo como os seres naturais se desenvolvem no Universo”.

O Discovery Institute procura recuperar a hegemonia perdida através de uma atitude diametralmente oposta à do Dalai Lama, que escreve: “Entender a natureza da realidade é possível através da investigação crítica: se a análise científica demonstra que determinadas afirmações do Budismo são falsas, devemos aceitar as descobertas da Ciência e abandonar esses conceitos.”.

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A verdadeira face do DI

A 18 de Outubro de 2004, o conselho escolar de Dover, Pensilvânia, decidiu incluir o DI através do livro “Of Pandas and People”. Onze padres recorreram aos tribunais para anular a decisão.

O caso parecia uma cópia do que aconteceram em Dayton, 80 anos antes. O juiz John Jones III, cristão praticante e nomeado por George W. Bush, ouviu alegações e testemunhos dos litigantes e da defesa, que ficou a cargo do Thomas More Law Center.

O argumento dos litigantes era de que o DI não passa de criacionismo disfarçado. Para a defesa trata-se de uma ciência nos seus primórdios, por detrás da qual não existe religião, o que não deixa de ser curioso pois o próprio “Documento Cunha”, base ideológica do Discovery Institute, declara que é necessário afirmar a existência de provas de um projecto inteligente na Natureza, deu como exemplo o sistema imunitário, “cuja origem os cientistas foram incapazes de explicar”. O advogado dos litigantes levantou-se e colocou diante de Behe 58 artigos publicados em revistas tão prestigiadas como a Science, Nature, Proceedings of the National Academy of Sciences, etc., sobre a evolução do sistema imunitário, perguntando: “Acha que estes artigos não são suficientemente bons?”. Behe defendeu-se: “Nenhum explica a questão de forma rigorosa (…) Se bem que eu não tenha lido a todos”.

Behe foi forçado a admitir que, se a sua definição de Ciência fosse aplicada de modo a englobar o DI, a astrologia também seria uma ciência. Steven Gey comentou: No final, a defesa perdeu nitidamente o processo: ao negar as definições habituais de Ciência, todos percebemos o que se estava a passar”.

A 20 de Dezembro o juiz determinava que ficara demonstrado que o DI não passa de criacionismo disfarçado; é religião a fazer-se passar por ciência.

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A primeira derrota do fundamentalismo religioso

A primeira derrota do fundamentalismo religioso surgiu quando se aprovou, no estado da Luisiana, uma lei que obrigava as escolas a explicar o criacionismo se também ensinassem biologia evolutiva. Em 1987, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos decidiu que a lei da Luisiana era inconstitucional, pois violava o princípio da separação entre Estado e religião consagrado na Primeira Emenda. Em resposta, surgiu o livro “Of Pandas and People”. O objectivo não era ensinar biologia, mas expulsar o evolucionismo, acusado de minar osvalores morais e as crenças religiosas dos jovens.

Para terem êxito, não deviam incluir qualquer referência a Deus nas páginas do livro. A começar pelo título, “Creation Biology (1983), eliminaram as palavras “criacionismo” e “criacionista”.

Em 1991, saiu “Darwin on Trial” de Philip Johnson, no qual se acusava a teoria da evolução de ser “pseudociência”, pois não fora confirmada e nem sequer constituída uma hipótese científica. Era uma postura filosófica produto de um evidente materialismo ateu. No livro torna-se claro o verdadeiro objectivo do DI, o qual não é eliminar a evolução mas sim atingir a base de sustentação da Ciência moderna.

A ciência é metodologicamente naturalista: procura explicações naturais para o mundo natural. Johnson reuniu-se com o filósofo Stephen Mayer, vice-presidente do Discovery Institute, para delinear uma estratégia de substituir a “ciência materialista” pela “ciência teísta” e transformar o DI na “perspectiva dominante na Ciência”.

Na reunião “Reivindicando a América para Cristo”, em 1999, Johnson proferiu que “O DI é um movimento ecuménico. Permite-nos ter um ponto de apoio nas revistas científicas e outro nas revistas de diferentes confissões religiosas. A teoria darwiniana da evolução contradiz não apenas o Génesis como toda a Bíblia”

Em 1993, o movimento DI, inicio a actividade graças a um donativo de 450 mil dólares. Johnson, fundador do Discovery Institute, planeia a “Wedge Stategy” (estratégia da cunha), na qual lança uma guerra cultural contra a concepção da Ciência moderna, espalhando a ideia de que a evolução é uma teoria em crise.

O braço jurídico do Discovery Institute, o Thomas More Law Center, proporciona assistência e apoio a todos os conselhos ou associações que pretendam introduzir o DI. O programa IDEA conseguiu “colocar” conferências em universidades com o prestígio de Yale.

As entrevistas aos membros são controladas por assessores de imprensa. Quando um jornalista da cadeia ABC perguntou a Stephen Meyer se os cristãos evangélicos figuravam entre os principais patrocinadores, o assessor interrompeu e avisou: “Não creio que queira ir por esse caminho”.

Ao politizar as teorias científicas, conseguem retirar-lhes força, pois para a sociedade, os cientistas são o grupo profissional que goza de maior credibilidade.

O Discovery Institute quer separar o DI do Criacionismo. Negando associação com o Deus dos cristãos, mas os seus membros são fundamentalistas cristãos. Interrogados sobre quem foi o “desenhador”, encolhem os ombros e respondem que não podem dizer nada em termos científicos.

O único argumento a favor da existência de um criador inteligente é o da improbabilidade. É um raciocínio antigo. A versão moderna contém a analogia do relojoeiro: se encontramos um relógio numa mata, pensaremos que alguém o perdeu, e não que surgiu ali pelo concurso de circunstâncias naturais.

Michael Behe limita-se a conferir que é a “Teoria do Dedo de Deus”: como não podem explicá-lo como resultado da evolução, torna-se necessário um criador. Misturando o que não foi explicado com o inexplicável.

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11/04/2007

Teremos sido Desenhados?

Em 2004, a Comissão Teológica Internacional tornou público um documento (“Comunhão e Administração”). No parágrafo 69 é referido o facto evolutivo e diz que a acção causal de Deus se pode exprimir que como necessidade quer como contingência. No entanto, admite que “um grupo crescente de cientistas” defende a existência de uma criação deliberada da Natureza, que o conceito central da teoria evolutiva é incorrecto.

O criacionismo, expulso pelo Supremo Tribunal, surge agora disfarçado sob uma imagem mais asséptica e menos cristã, o Desenho Inteligente (DI).

No dia 10 de Julho de 1925, o treinador John Scopes foi acusado de violar o Decreto Butler do estado do Tennessee; a lei, em vigor até 1967, proibia que se ensinasse nas escolas “qualquer teoria que negue a história da Criação Divina do Homem”. O mais irónico é que Scopes nunca chegou a dar uma aula sobre a evolução; ninguém lhe perguntou, porque nunca foi chamado a prestar declarações.

Deus criou o mundo em seis dias e, segundo os cálculos que o arcebispo anglicano James Ussher, a Terra foi criada na véspera do dia 23 de Outubro do ano 4000 a.C.

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