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desde (quase) o início: Fase estelar

Fase estelar
A gravidade actua em escalas locais. Quanto maiores as concentrações de massa maior é a gravidade nesse local e mais massa atrai para essa zona.
Graças à força da gravidade estas condensações vão transformar em calor interno uma parte da sua energia: a Temperatura sobe
Estas condensações de massa que vão aquecer e brilhar são as estrelas
A temperatura central da estrela ultrapassa os 10 milhões de graus. Os protões entram em contacto uns com os outros. Os nucleões vão juntar-se para formar, de novo o deutério. A estrela transforma hidrogénio em hélio. E quando o hidrogénio falta? A estrela volta a produzir energia e começa a contrair-se.
O coração da estrela está a cem milhões de graus. Os caroços de hélio colidem se 3 caroços de hélio se combinam formam um sistema estável: carbono. Este encontro triplo é extraordinariamente raro. O papel do acaso exige tempo.
A contracção da estrela torna-se vagarosa. A sua atmosfera incha e torna-se vermelha: nasce uma gigante vermelha. No coração desta gigante vermelha, núcleos de hélio e carbono combinam-se para formar oxigénio.
O hélio esgota-se no coração da estrela. A estrela contrai-se e a temperatura aumenta até mil milhões de graus. É o carbono, agora, que se torna no combustível. Esta combustão produz novos elementos: néon, sódio, magnésio, alumínio, silício, fósforo e enxofre ( os dois últimos em quantidades mais fracas).
A estrela gera e emite cada vez mais neutrinos. A emissão de energia acelera, a concentração nas camadas exteriores é cada vez maior.
Depois da fusão do carbono, vem a do néon, do oxigénio e depois do silício. Estas fases ocorrem entre dois a cinco mil milhões de graus.
A energia térmica ameaça ultrapassar a energia de ligação dos núcleos.
O débito de energia da estrela é elevado e para compensar esta contrai-se cada vez mais rapidamente: explosão
Nenhuma molécula se pode unir no interior de uma estrela. É no frio do espaço que se vão unir.
Um núcleo de carbono liga-se a quatro protões: catálise. A catálise permite acelerar uma reacção entre duas outras partículas: A evolução nuclear auto-acelera-se. Este efeito catalisador forma azoto, que aparece como subproduto da fusão catalisada do hidrogénio em hélio. A catálise é a primeira forma de reprodução, reprodução no sentido em que o sistema gerado é idêntico ao primeiro.
Com a explosão da estrela fica um resíduo: uma estrela de neutrões ou pulsar, com centenas de milhões de toneladas por cm3. este resíduo acende e apaga várias vezes por segundo: 1º - só uma fraca porção da sua superfície emite luz e 2º - giram rapidamente sobre elas mesmas. Outro resíduo será a anã branca gerada a partir de uma nebulosa planetária, com uma tonelada por cm3, mais tarde, esta anã branca será uma anã negra.
Os núcleos pesados gerados pela estrela são projectados no frio, onde capturam os electrões. O carbono toma 6 electrões, o oxigénio 8, o ferro 26 e o ouro 68: aparecem átomos pesados no Universo. Temos assim, o carbono, o azoto e o oxigénio, que representam, com o hidrogénio, a maioria dos átomos do nosso corpo.
À volta de um átomo de oxigénio dispõem-se 8 átomos de alumínio originando uma rede cristalina
"Um pouco mais de azul" Humberto Reeves

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14/09/2006

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Fase estelar
A gravidade actua em escalas locais. Quanto maiores as concentrações de massa maior é a gravidade nesse local e mais massa atrai para essa zona.
Graças à força da gravidade estas condensações vão transformar em calor interno uma parte da sua energia: a Temperatura sobe
Estas condensações de massa que vão aquecer e brilhar são as estrelas
A temperatura central da estrela ultrapassa os 10 milhões de graus. Os protões entram em contacto uns com os outros. Os nucleões vão juntar-se para formar, de novo o deutério. A estrela transforma hidrogénio em hélio. E quando o hidrogénio falta? A estrela volta a produzir energia e começa a contrair-se.
O coração da estrela está a cem milhões de graus. Os caroços de hélio colidem se 3 caroços de hélio se combinam formam um sistema estável: carbono. Este encontro triplo é extraordinariamente raro. O papel do acaso exige tempo.
A contracção da estrela torna-se vagarosa. A sua atmosfera incha e torna-se vermelha: nasce uma gigante vermelha. No coração desta gigante vermelha, núcleos de hélio e carbono combinam-se para formar oxigénio.
O hélio esgota-se no coração da estrela. A estrela contrai-se e a temperatura aumenta até mil milhões de graus. É o carbono, agora, que se torna no combustível. Esta combustão produz novos elementos: néon, sódio, magnésio, alumínio, silício, fósforo e enxofre ( os dois últimos em quantidades mais fracas).
A estrela gera e emite cada vez mais neutrinos. A emissão de energia acelera, a concentração nas camadas exteriores é cada vez maior.
Depois da fusão do carbono, vem a do néon, do oxigénio e depois do silício. Estas fases ocorrem entre dois a cinco mil milhões de graus.
A energia térmica ameaça ultrapassar a energia de ligação dos núcleos.
O débito de energia da estrela é elevado e para compensar esta contrai-se cada vez mais rapidamente: explosão
Nenhuma molécula se pode unir no interior de uma estrela. É no frio do espaço que se vão unir.
Um núcleo de carbono liga-se a quatro protões: catálise. A catálise permite acelerar uma reacção entre duas outras partículas: A evolução nuclear auto-acelera-se. Este efeito catalisador forma azoto, que aparece como subproduto da fusão catalisada do hidrogénio em hélio. A catálise é a primeira forma de reprodução, reprodução no sentido em que o sistema gerado é idêntico ao primeiro.
Com a explosão da estrela fica um resíduo: uma estrela de neutrões ou pulsar, com centenas de milhões de toneladas por cm3. este resíduo acende e apaga várias vezes por segundo: 1º - só uma fraca porção da sua superfície emite luz e 2º - giram rapidamente sobre elas mesmas. Outro resíduo será a anã branca gerada a partir de uma nebulosa planetária, com uma tonelada por cm3, mais tarde, esta anã branca será uma anã negra.
Os núcleos pesados gerados pela estrela são projectados no frio, onde capturam os electrões. O carbono toma 6 electrões, o oxigénio 8, o ferro 26 e o ouro 68: aparecem átomos pesados no Universo. Temos assim, o carbono, o azoto e o oxigénio, que representam, com o hidrogénio, a maioria dos átomos do nosso corpo.
À volta de um átomo de oxigénio dispõem-se 8 átomos de alumínio originando uma rede cristalina
"Um pouco mais de azul" Humberto Reeves

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